domingo, 2 de agosto de 2009

Tentativas de compra do Sítio Franck


dia 05012003: Estou aqui porque o sol está muito quente lá fora. São 15:10, portanto faltam 60 minutos para eu descer e começar o chimarrão!

Hoje esteve aqui, um casal interessado na compra de uma área de terra, para fazer uma casa para morar. A Gladis e a Claudia estavam comigo e disseram que não. Ele era um tocador de violão num conjunto, estava estudando com a mesma professora que dava aula de piano para o Isaias e ela era aluna da Gladis, queriam comprar dois hectares para resolver o problema dos cavalos, mas não tinham dinheiro para pagar o que estávamos pedindo. Tem gente que quer resolver seus problemas a custa dos outros, PODE?!

Anteriormente, esteve aqui outro casal com a mesma finalidade, escolher e comprar uma área de terra para fazer uma moradia. Já imaginaram com que área de terra ficaríamos se cada um que viesse aqui escolhesse os dois hectares de que mais gostassem?

Também um amigo veio falar comigo sobre a compra de uma área de dois hectares para seu filho fazer uma casa, de imediato aceitei a idéia, fomos caminhar para escolher a localização do dito cujo, do lado de cima da estrada em frente a nossa casa. Mas esse lugar não serviu para ele, no lado de baixo, morro acima também não, queria entre a nossa casa e a do Marcus, mas lá o Ércio já tinha escolhido o dele e o que sobrava não dava os dois hectares. Conosco não deu negócio, mas ele acabou comprando um belo terreno no loteamento Santo Antão.

Daí em diante, outros compradores apareceram, mas todos se achavam no direito de fazer o preço da área a ser adquirida, além de quererem escolher a que melhor lhes aprouvesse. Isso é o que geralmente fazem com agricultores que querem morar na cidade ou porque já juntaram um dinheirinho que está rendendo juros ou porque se acham velhos para trabalhar na roça. Assim entregam a propriedade por qualquer preço, o que não é o nosso caso.

Apareceu também um advogado casado com uma médica, que foi colega de turma do Marcus. Gostaram muito da casa do Marcus e se ele vendesse comprariam. Eles parecem gente boa e não tem pressa para fazer o negócio. Porém, gente bonita não paga, mas também não leva! Não sou bom vendedor, mas também não sou “dador”!

Todos os outros que não compraram foi por acharem o preço que pedimos muito alto.

O lugar em que moramos é o resultado de 52 anos de trabalho sem parar para finalmente chegar ao paraíso que estamos vivendo no presente. Não dá para dar de presente! Antes de fazer preço definitivo para vender um pedaço do paraíso, temos que conversar com todos os herdeiros, porque as mulheres são mais humanas e, como vendedoras, não são muito boas, sempre acham que a mercadoria que elas tem para vender pode ser oferecida por um preço menor. É por isso que a grande maioria dos vendedores de terra é do sexo masculino, porque os homens tem cara de pau e, geralmente, pedem muito mais do que vale, enquanto que as mulheres são justamente ao contrario.

1 comentário

Anônimo disse...

O Senhor esta certíssimo !
Leva quem souber dar o valor justo,pois o Senhor é que sabe o quanto suou para chegar ao que é hoje!
Mas que aparecem cada espertinho,isso lá aparece...rs

Bjos meus queridos!!

Fofos!!

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