sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TENTANDO ENTENDER.........


As coisas nem sempre vem como a gente quer, as vezes por mais que se busque um determinado objetivo, não conseguimos, então por um acaso qualquer, aquilo que tanto queríamos, nos aparece pela frente sem que se tenha corrido atrás, justo no momento em que já estávamos completamente desinteressados por aquela idéia.
Voltamos ou não voltamos eis a questão! Se a ideia for muito boa, voltamos, mas poucas vezes isto acontece, uma ideia abandonada depois de um grande esforço não alcançada, fica geralmente descartada para sempre, pois a decepção exerce forte influencia em nosso ser.

A maioria daquilo que se procura com afinco, são satisfações pessoais, como respeito pelos pais, pelas outras pessoas, pela natureza e pelo saber. Os anos que a gente dedica estudando são um testemunho vivo da procura pelo saber. O saber para o bem comum é uma beleza.

O saber pelo saber nos traz problemas como bombas atômicas, metralhadoras, exércitos onde se aprende a matar semelhantes, destruir coisas feitas pelo bom saber como cidades, hospitais, escolas, jardins...., que tristeza pensar que pessoas usam o saber só para destruir....Espero que, algum dia, a humanidade estude só para fazer o bem!!!

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

COMO É DIFÍCIL CHEGAR ATÉ ESTE ESPAÇO.


Meu computador estava apresentando alguns problemas, então resolvi chamar um especialista em eletrônica para resolve-los, foi o pior que podia ter feito, o rapaz usou discos piratas para resolver o problema, não só não resolveu os já existentes, como criou outros.

Aí veio o segundo, resolveu a parte de comunicação entre a antena (via rádio) e o computador, esta parte ficou boa, aí chamamos o terceiro para resolver os problemas do computador propriamente ditos (um rapazinho da colônia que estudou eletrônica), parece que agora vai...

O problema é que eu fiquei mais de mês sem mexer em certos trecos desta "máquina infernal" e agora estou apanhando mais do que boi ladrão, imaginem um velho que nunca foi muito bom de memória, dá uma parada destas num treco que veio a aprender depois de velho, a coisa agora vai demorar eu sei, mas me chamam de teimoso, vou mostrar para este troço que um dia chego lá.

A maior dificuldade que eu estava achando era chegar até este espaço, quando colocava meu email e depois a senha, o computador recusava, de cada vinte vezes ele aceitava uma, dava pena de ver o ZÉ tentando e tentando como agora, até que deu e como deu!!! jacy

Fonte da ilustração: Vale de Cambra

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domingo, 8 de novembro de 2009

A PORCA, A MANDIOCA E A ABÓBORA!


O irmão mais velho de minha mãe se chamava JOÃO, então para mim era o tio João. Ele era um homem muito bom, era casado e tinha um filho e três filhas.

O tio João herdou a propriedade do vovô Delfino[1] e continuou com as mesmas atividades agrícolas: vacas de leite, milho, feijão, mandioca, aipim, arroz, frutas (quase só laranja), criação de galinha e porcos para banha. Cavalo ele tinha um ou dois (não me lembro quantos). Vacas de leite, no potreiro, só eram presas na hora de tirar o leite, o galinheiro era no galho das laranjeiras, a mangueira dos porcos era fechada com lajes em pé (um metro de altura) e mais três fios de arame farpado em cima. Ele alimentava os porcos, atirando espigas de milho através do cercado.

A sua porca mais velha era muito grande, e estava para dar cria. Um dia ao alimentar os porcos, perto do período em que ela deveria parir, a primeira coisa que notou foi à falta da porca velha, e logo saiu a procurar, primeiro no cercado, onde achou um rombo na direção da roça de mandioca.

O tio João seguiu na direção da roça de mandioca e qual não foi à surpresa dele, em lá chegando, ao encontrar um enorme buraco junto a um pé de mandioca! Ele examinou o buraco e constatou que era muito fundo e largo. Enfiou-se pelo buraco adentro e foi até um pedaço, quando perdeu o “folgo”[2] então retrocedeu e como já era tarde, foi para casa se lavar, jantar e dormir.

No dia seguinte, um compadre dele, que morava do outro lado do rio Taquari, atravessou o mesmo e veio dar a notícia para o tio João, que a porca tinha dado cria dentro de uma abóbora lá na roça dele! Então meu tio João pegou a canoa e foi ver o que tinha acontecido.

A porca tinha começado a roer uma raiz de mandioca (das grandes), e como estava com muita fome, foi roendo, roendo (e como continuava com muita fome), continuou roendo, e quando terminou a raiz de mandioca se achou no meio de uma plantação de abóboras.

Lá na roça de abóboras, como a fome da porca continuava, ela passou a roer uma abóbora grande, até que notou que ia dar cria, e, como estava fora de casa, aproveitou o buraco na abóbora e começou a fazer seu próprio ninho roendo o miolo da abóbora e indo para dentro. Lá mesmo deu cria a trinta e dois leitões grandes e saudáveis.


Quando o tio João chegou na roça do vizinho do outro lado do rio Taquari, o trinta e dois leitõezinhos já estavam mamando, cada um na sua teta (bota teta nisto). O resto da história descreve a trabalheira de trazer tudo de volta para o lado de cá do rio!

NÃO ACREDITAM???!!!!
Pois quando eu era pequeno, meu tio João costumava me contar esta história, e pela cara dele, eu achava que era verdadeira, porque então vocês não vão acreditar também?

Notas:
[1] Esta propriedade ficava numa localidade chamada de “beira do rio”.
[2] “folgo” forma como meu tio falava a palavra fôlego.


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