quarta-feira, 15 de julho de 2009

Janeiro de 2003 - parte 2!

040103
A Claudia e os netos estão aqui, trouxeram roda-pé e bicicleta, estão andando de roda-pé na calçada da frente da casa, andando o Henrique descobriu que a calçada tem um leve declive no sentido norte-sul, coisa tão pequena que só por um detalhe se descobre, pois dando um impulso no sentido norte-sul dava para percorrer toda a calçada sem precisar dar novo impulso com o pé, enquanto que no sentido inverso o roda-pé parava antes de chegar ao fim!

Ontem deu uma chuvarada das boas, da gente se molhar mesmo estando usando guarda chuva! Enquanto hoje amanheceu nublado, mas sem chuva, algumas olheiras de sol, entremeado de momentos nublados. Fiz fogo no fogão à lenha, a temperatura tem oscilado entre quente e fresquinho, estou ouvindo vozes lá fora, não vou continuar a escrever, e deixar o mundo maravilhoso com boas companhias lá fora, sem que eu esteja participando!

050103:
Hoje de manhã passamos o gado do potreiro do condomínio para o da granjinha, levei os dois netos para ajudar a tocar as vacas, eu ia à frente para mostrar o caminho para elas, chamando como um vaqueiro que sou.
Tudo ia muito bem, até que um cachorro chegou muito perto da cria de uma das vacas e foi pra já! Ela virou para trás e avançou no cachorro, mas os netos se assustaram e deram no pé para trás também! Ainda bem que o Mazzetto estava perto e saiu em socorro deles, no fim eu expliquei para eles que a vaca estava defendendo a sua cria contra a presença do cachorro e não contra eles. Felizmente, tudo acabou bem!

Abaixo os netos aproveitando um veículo ecológico que construí.
Sitio Franck em 2003

Um milagre aconteceu! A Claudia viajou num horário normal, com os filhos, para Porto Alegre. Estamos novamente os dois que iniciamos a família Franck, sozinhos no paraíso, assim é a vida, espero que quando chegar o tempo dos moços atuais, eles tenham condições de desfrutarem de tamanho privilegio como nós!

A vida aqui é calma graças a Deus, não estamos fora do mundo, mas na parte boa dele, já trabalhamos bastante metidos no burburinho ativo, viajamos por um mundão de lugares, conhecemos gente com costumes os mais variados, desde pobres até classe média alta, gente confiável ou não, mas por onde passamos procuramos ser cidadãos dignos, respeitáveis e amigos bem educados.

060103:
Levantamos cedo hoje, 7: 30 da manhã, pelo horário de verão e fomos caminhar, aproximadamente, às 9:30, parando às 10:20. Havia um pouco de serração e estava friozinho.

Ontem de tarde matei uma jararaca que estava sendo perseguida por um casal de sabiás, pois ela estava se aproximando do ninho deles que está com filhotinhos.

Eu sou um cara até bem letrado, mas na hora de escrever as letras e o assunto me fogem, e então a gente não sai do lugar, as páginas não são preenchidas, e o que se pensa não passa para o papel. O mais duro de tudo é tu buscares pelos miolos, gastares as pontas dos dedos e aligeirar a formação de catarata, de tanto olhar para estas teclas, pois não sei escrever sem olhar para digitar. Será que mais alguém se dignará a perder um tempinho para ler reminiscências ou passagens da vida? Serão elas coisas insignificantes que não valem à pena?

No verão eu não acredito que alguém vá perder tempo para ler estes escritos, mas durante o inverno, sentado na cozinha, nem que seja eu mesmo, sei que alguém vai tentar passar o tempo lendo o que escrevi!

1 comentário

Gladis Franck disse...

Eu gosto muito de ler estes diários, assim não esquecemos coisas interessantes como a descoberta do Henrique e o susto com a vaca.

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