quarta-feira, 22 de julho de 2009

É verdade: quem conta um conto aumenta um ponto!

Hoje, dia 080103, está fazendo, agora à tarde, um calor fora do comum, é uma tarde de preguiça, ficamos vendo televisão até as 15:30 e só paramos porque eu me enchi de coragem e fui para a cozinha comer uns pedaços de manga.

Por falar em manga, ela é a fruta do momento, muito gostosa e barata, está custando 0,90 centavos o quilo, é aquela variedade verde que deve estar sendo cultivada em S,.Paulo, não é fibrosa e aceita muito bem o corte da polpa.

Cadê coragem e assunto para escrever com um calor desses!

Mas vamos contar a história que aconteceu aqui quase na frente das casas: dois rapazes andaram roubando por aqui, no Pedro Bottega R$10,00, no Meio Quilo, um som pequeno mais umas porcarias, o revólver deles era de plástico, mas quem é que ia arriscar, pois o bicho era igualzinho ao que dispara bala de verdade. Porém, na fuga, capotaram o carro na lombinha aqui da frente do Sítio, os Tormen ajudaram a desvirar o carro e tirar um dos meliantes das ferragens, pois o outro já tinha fugido pelo mato.

Logo o Edevaldo, o Ênio e o Meio Quilo trataram de segurar o safado até a chegada da polícia. Neste meio tempo ouve-se um tiro de revólver que atingiu o meliante no ombro e passou de raspão pelo pescoço do Edevaldo. Logo, logo o rapaz já foi solto.

Esta história eu fiquei sabendo como me contaram, pois quando cheguei ao local da capotagem já estava tudo terminado. Esta história aconteceu praticamente na frente da minha casa aqui na colônia, estive no local do acontecido praticamente no fim, pois o automóvel que conduzia os meliantes ainda estava lá. Eu assisti a remoção do mesmo pelo guincho, assim mesmo esta história já me foi contada com lances bem diferentes uns dos outros, com os mesmos personagens executando tarefas diferentes em momentos diferentes.

Já imaginou aquelas histórias contadas no tempo do ano “0”! Que passavam de uns para outros através de viajantes passageiros, que as ouviam e depois de um certo tempo em outra cidadezinha com cerca de100 habitantes, contava aquela história à sua maneira, coisa que outro iria fazer de outro jeito quando viajasse para outro lugar!

Bom, deixemos as histórias de lado, acreditem nelas quem quiser!

A história do assalto que aconteceu aqui na frente da granja já no dia 100103 me foi contada de outra maneira, nela só tinha um assaltante, mas como eu não perguntei nada o assunto morreu ai. Na foto abaixo está apontado o local da capotagem e indicada a caso do nosso caseiro Mazzetto. Ele, agora, está reformando a cerca da frente, a parte que vai da casa dele até a divisa com o clube, ainda falta colocar o portão das vacas.

Perto do meio dia, começou uma garoa que mais tarde se transformou em chuva, tanto que a Marice não foi ao centro, ficamos em casa como dois velhos, que barbaridade, imagina como será o dia em que realmente estivermos idosos.

Um pouco de prática sempre é saudável, mas tem hora que para sair alguma coisa, a gente tem que puxar, puxar e puxar e assim mesmo a coisa fica entalada e não passa para o papel. Cansei até perder o interesse, hoje eu vou parar por aqui.

Nota:
A imagem do início tomamos emprestada do Blog Rascunhos de Fabrícia Silva num post em que ela fala sobre as tradições orais: “Pessoas em todos os tempos e lugares têm contado histórias. Na tradição oral, a narrativa inclui o narrador e a audiência. O narrador cria a experiência, enquanto a audiência depreende a mensagem e cria imagens mentais pessoais a partir das palavras ouvidas e dos gestos vistos. Nesta experiência, a audiência se torna co-criadora da arte. Narradores por vezes dialogam com a audiência, ajustando suas palavras em resposta aos ouvintes e ao momento.

1 comentário

Anônimo disse...

É o tal ditado:
Aqui se faz,aqui se paga!
Mas a violência esta em todos os lugares,não é mesmo?!
Lendo sobre a manga,me lembrei da mexirica
( dociiiiinha) que comi hoje depois do almoço,
(o triste foi trabalhar a tarde toda com aquele cheirinho impregnado nas mãos...rs)

Beijos no coração !
*_*

Postar um comentário

Creative Commons License
Esta obra esta licenciada sob uma Licenca Creative Commons.