sábado, 30 de maio de 2009

Diário de bordo: 29/10/2002 - O retorno do inverno



Voltou o inverno, hoje está uma tarde ventosa com alguns momentos de um chuvisqueiro bem fininho, aquele de molhar bobo, não me arrisquei a andar pela rua, pois as costas hoje estão me doendo bastante, deve ser a mudança de tempo, agora mesmo tenho que estar me ajeitando para não doer muito.

Como está no fim do mês, tenho que preparar a burra para saldar as contas, aqui onde moramos a gente tem crédito de caderno, como se fosse um cartão de crédito, só que não pagamos as despesas normais de um cartão, aqui todo mundo se conhece e como eu sou um bom moço (pelo menos é essa a impressão que o pessoal tem a meu respeito, se for possível pretendo manter essa situação até o fim), tenho crédito na praça.

O período eleitoral terminou no dia 27 de outubro de 2002, ganhou a oposição com o partido trabalhista coligado com o PL, PCdoB, e outros tantos que eu não me lembro agora, mas não vem ao caso, o certo é que o LUIZ INÁCIO LULA da SILVA (Silva é parente),com este já é o segundo mandatário do Brasil que é meu parente (o primeiro foi o General Costa e Silva, pelo menos este era parente mesmo), o segundo é como todo o Silva, pode ser ou não.

Esperando a janta, estamos fazendo um pouco de tempo, reativando aquilo que havíamos começado depois do almoço, isto é, escrever a esmo, praticamente sem início nem fim, escrever por escrever, treinar digitação. Enquanto isto, nós gravamos alguns pensamentos e procuramos agilizar a mente, para num futuro próximo podermos fazer algo mais concreto.

As discussões sobre eleição sempre são acirradas e um pouco sem objetivos, pois nós todos votamos pela primeira vez num mesmo candidato, todos deveriam concordar em tudo, mas não, sempre tem alguma coisa para diferençar no julgamento deste ou daquele fato. Por isto que o Internacional anda perdendo,todos os jogadores vestem o mesmo uniforme mas nem todos chutam para o mesmo golo.

Como será a vida? Pelo que tenho ouvido ao longo da minha, muitas são as falas, poucas são as que representam a verdade, pois a humanidade é muito egoísta, quando fala é pensando em alguma coisa que venha trazer algum benefício próprio e não no coletivo que é a verdade social.
Vou encerar estes tópicos filosóficos e tentar escrever alguma coisa que seja menos tétrica e motive alguém para ler.

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