sexta-feira, 22 de maio de 2009

VESTIBULAR 1950

Parte 1
Por Jacy Franck

Após ter terminado o segundo grau no Colégio Estadual Julio de Castilho, passei a me preparar para enfrentar o vestibular na Escola de Agronomia e Veterinária da UFRGS, para ingressar como estudante do terceiro grau em agronomia.

Faculdade de Agronomia e veterinária da UFRGS, imagem de acervo .


Dois colegas que fizeram o colegial comigo, João Alberto Machado e Ilo Ramos, passaram a fazer parte do grupo, nós três iríamos enfrentar aquela batalha. Eu me saí muito bem, creio que mereci, pois estudei bastante durante o primeiro e segundo grau, e para o vestibular então nem se fala; o Ilo também passou de primeira, mas o João conseguiu somente após a segunda chamada.

Vida nova, os bancos escolares da faculdade de Agronomia estavam a minha disposição, neste momento comecei a me profissionalizar, para ser um produtor com conhecimento técnico, um pesquisador ou um fiscalizador de produtos de origem agrícola, a primeira e a última ocuparam minha vida profissional.

Minha vontade era me tornar um pesquisador, e como meus pais moravam na região vinícola, e eu era muito ligado a eles, pretendia, depois de formado, arrumar alguma coisa para trabalhar por aqui, o por aqui deu certo, não na pesquisa e sim na fiscalização.

Mas voltando a vaca fria, o primeiro ano como aluno do terceiro grau foi muito bom, tanto fora da escola como dentro, fomos morar na casa do seu Juca e da dona Maria, a rua era a mesma que já estávamos morando, Olavo Bilac, uma rua calma, transito de veículos quase zero, de pedestres somente dos moradores, era uma travessa da João Pessoa, não tinha casas comerciais, elas estavam localizadas ou na avenida J.Pessoa, ou na Venâncio Aires ou então na rua Lima e Silva, tudo bem próximo, mas nada na nossa rua, que se caracterizava pela rua das meninas bonitas, uma delas eu trouxe para Bento Gonçalves e mora aqui comigo até hoje, já fazem mais de quarenta e sete anos graças à Deus (vejam como o tempo corre, não pensei que fizesse tanto tempo desde a hora que escrevi este trecho e a leitura hoje, e por falar nisso, é real aquele e-mail que recebi, dizendo: como o tempo passa, parece que foi ontem, referindo-se as propagandas de moda, sabonetes, pasta de dentes, etc., nas revistas da época).

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